sexta-feira, 12 de março de 2010

5a. Copa Sortica

Mais um ano se inicia e, novamente, estamos participando da 5a. Copa Sortica. Muito nos orgulha trabalharmos ao lado de profissionais que zelam pelo desenvolvimento sadio dessa garotada. Convidamos a todos a participarem de nosso blog enviando perguntas e/ ou solicitando esclarecimentos as suas dúvidas. Será um prazer tê-los conosco.
Grande abraço,
Equipe Humanythá Núcleo Terapêutico

sexta-feira, 1 de maio de 2009

DIRETRIZES DO ESPORTE ASSOCIADAS À PSICOLOGIA

Psicologia do Esporte

O que é?
A psicologia do esporte transpõe as teorias e técnicas de várias modalidades de especialização e abordagens, para o contexto do esporte. Pode referir-se a avaliação para construir perfil e também ser usada técnicas de intervenção para a maximização do rendimento esportivo. Tem como meio e fim o estudo do ser humano envolvido com a prática de atividade física e esportiva competitiva e não competitiva.
Toda a pratica esportiva oferecida às crianças e adolescentes é permeada por ações adultas:
- Dos Professores
- Dos Pais
- Dos Técnicos
- Dos Árbitros

Todos interferem de alguma forma nas experiências esportivas de seus praticantes. Direta ou indiretamente, estimulam a criança e definem o ambiente no qual o jovem estará interagindo, consistindo no principal aspecto que definirá os benefícios e/ou prejuízos que envolvem a formação do jovem no processo de ensino- aprendizagem -treinamento da modalidade que ele pratica.
Nunca esqueça:
- Crianças participam do esporte por sentir prazer e alegria, aprender novas técnicas e fazer novas amizades.
- Nunca diga a uma criança que é uma perdedora, especialmente quando ela se esforça ao máximo.
- Uma comunicação efetiva é aquela que age nas duas direções: pressupõe a capacidade de falar, mas também a de escutar.
- Sinta-se a vontade para procurar o psicólogo para orientá-lo na assessoria psicológica do atleta.
- As crianças e os adolescentes não são máquinas de rendimento, investigue quais os interesses e necessidades das crianças e adolescentes no esporte.

sábado, 17 de maio de 2008

Publicações

Revista Pensamiento Psicológico. V.3, no.8, 2007, p.p.7-18.
Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales Carrera de Psicología
Pontifícia Universidad Javeriana, Cali - Colômbia

Se o velho é o outro, quem sou eu? A construção da auto-imagem na velhice
Resumo
Este estudo investigou como o idoso constrói sua auto-imagem a partir da representação social da velhice. Foram realizadas sete entrevistas smi-estruturadas, com idosos de 72 a 91 anos, de ambos os sexos, diferentes classes sociais e diferentes graus de escolaridade, residentes em Porto Alegre e Grande Porto Alegre. As entrevistas abordaram as seguintes áreas de interesse: auto-imagem na velhice, representações sociais da velhice e vivências pessoais. Os resultados indicaram que existem duas possibilidades para a construção desta auto-imagem e ambas estão permeadas pela representação social que o outro tem da velhice.
FARIAS, A. H. de Ávila, GUERRA, Márcia y M. P. R. Menezes(2007)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Nossa Filosofia


Oscar Wilde dizia que “a vida imita a arte.” Já, Hermes Petrini diz que ¨onde há vida, inspira-se a arte”. Nós do Humanythá - Núcleo Terapêutico, concebemos os seres humanos como autores de suas próprias histórias de vida, assim, acreditamos que todas as experiências que acumulamos ao longo da vida nos auxiliam a escrevermos o roteiro de nossos personagens.

terça-feira, 6 de maio de 2008

UMA DAS GRANDES CAUSAS DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM


O que é o TDAH?

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Sintomas de TDHA
Irrequieto com as mãos e com os pés quando sentado.
Não para sentado.
Está sempre agitado, parece elétrico, a mil por hora.
Fala demais.
Tem dificuldade de esperar a sua vez.
Interrompe e se intromete nas conversas ou jogos dos outros.
Tem uma sensação de inquietude (“bicho carpinteiro”).
É barulhento para jogar ou se divertir.
Muda rapidamente de uma atividade para outra.
Perde objetos com facilidade.
Medidas disciplinares não funcionam com ela.
Responde antes mesmo que a pergunta seja concluida.
Um diagnóstico preciso envolve:
Exame neurológico
Exame psicológico
Exame pedagógico/psicopedagógico

Apresentamos algumas dicas para o trato de crianças com TDAH na escola:

• Antes de tudo, tenha certeza de que se trata de TDAH. Não é tarefa dos professores diagnosticar TDAH, mas você pode e deve questionar. Tenha certeza de que alguém tenha testado a audição e a visão da criança recentemente. A responsabilidade é dos pais, mas o professor pode contribuir para o processo.
• Lembre-se de que as crianças com TDAH necessitam de estruturação. Faça listas. Elas necessitam de algo para fazê-las lembrar das coisas, necessitam de previsões, limites e organização.
• Necessitam de apoio especial para encontrar prazer em sala de aula.
• Coloque a criança sentada próxima à mesa do professor (a), isso ajuda a evitar a distração que prejudica tanto estas crianças.
• Estabeleça limites e fronteiras com calma; não o faça de modo punitivo ou complicado, falando sem parar.
• Preveja o máximo que puder. Coloque o plano no quadro ou na mesa da criança. Alterações e mudanças sem aviso prévio são muito difíceis para estas crianças. Prepare as mudanças com a maior antecedência possível.
• Propicie uma espécie de válvula de escape, como por exemplo, sair da sala de aula por alguns instantes.
• Procure a qualidade ao invés de quantidade dos deveres de casa. Crianças com TDAH freqüentemente necessitam de uma carga reduzida.
• Divida as grandes tarefas em tarefas menores. Pela divisão de tarefas o professor pode permitir à criança que demonstre a si mesma a sua capacidade. Estas crianças convivem com o fracasso, e precisam do reforço positivo que puder ser oferecido. Estas crianças precisam e se beneficiam com os elogios melhorando sua auto-estima.
• A memória é, freqüentemente, um problema para elas. Qualquer coisa que você inventar (rimas, dicas) pode ajudar muito.
• Tendem a não ser auto-observadoras. Elas não têm idéia de como irão ou deverão se comportar. Faça perguntas como: Você sabe o que fez? Como você acha que poderia ter dito isto de maneira diferente? Você acha que aquela menina ficou triste quando você disse o quê disse?
• Fique atento à integração. Ficarão motivadas e sintonizadas,tão logo, sintam-se enturmadas.
• Escrever à mão, às vezes, é muito difícil para estas crianças. Desenvolva alternativas. Faça atividades em folhas digitadas que favoreçam a apreensão do conteúdo.
• Sempre que possível, prepare estratégias, para que o aluno tenha um companheiro de estudo.
• Dê um tratamento normal a fim de evitar estigmas. Reúna-se com os pais freqüentemente. Evite o velho sistema de se reunir apenas para resolver crises ou problemas.
• Repetir, Repetir, Repetir, Repetir...
• Exercícios físicos. Um dos melhores tratamentos para a TDAH em adultos e crianças
- Ballone, GJ - Dificuldades de Aprendizagem - in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://www.psiqweb.med.br/infantil/aprendiza.html>revisto em 2003.
- Hallowell,Edward;Ratey j.John.Tendência a Distração.Rio de Janeiro: Rocco,1999.
- Mattos,Paulo.No Mundo da Lua:Perguntas e Respostas Sobre transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em Crianças, Adolescentes e Adultos.7ªed;São Paulo:Lemos Editorial,2007.
- Rotta,T.Newra;Ohlweiler,Lygia;Riesgo,dos s.Rudimar.Transtorno da Aprendizagem Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar.Porto Alegre:Artemed,2006.

AJUDANDO NA LIÇÃO DE CASA

Dicas para encontrar a melhor maneira de ajudar seu filho a fazer as lições de casa.
· Não “faça por ele”. Seu dever é ajudar e dar apoio, não fazer seu trabalho. Assegure-se de que seu filho tenha as ferramentas necessárias para ser o melhor possível.
· Concentre-se em ajudar seu filho nos pontos fracos; não o ajude quando não precisar. Se for bom em Matemática, fique distante e deixe-o vivenciar o sucesso sozinho.
· Tenha expectativa razoáveis. Não espere que seu filho faça muitas coisas de uma vez ou termine uma tarefa na primeira tentativava.
· Trabalhe em pequenas doses. Deixe seu filho fazer intervalos freqüentes, se precisar. Contudo, se ele estiver trabalhando em um bom local e está confortável, deixe-o continuar.
· Seja sensível ao ritmo de aprendizagem de seu filho. Algumas crianças precisam de um descanso depois da aula antes de começarem a lição de casa. Outras saem-se melhor se fazem a lição logo que chegam. Experimente e descubra como e quando seu filho se sai melhor. Então, estabeleça uma rotina que ele possa seguir para a lição diariamente.
· Se seu filho ficar travado em uma palavras e pedir sua ajuda, soletre-a para ele. Esse não é o momento de dizer “Vá procurar no dicionário”.
· Com o passar do tempo, reduza sua ajuda gradualmente se seu filho estiver fazendo avanços.
· Arrume caixas de cores diferentes para cada matéria. Dessa maneira, a lição pode ser organizada separadamente, de acordo com a cor (tornando a tarefa menos abstrata).
· Trabalhe em pequenas quantidade; permita intervalos para atividades físicas ou lanches.
· Ajude seu filho a organizar-se; escreva junto com ele, com antecedência uma programação de estudos.
· Se um problema for recorrente, mude a rotina. Se seu filho enfrentar o mesmo problema diversas vezes, é hora de mudar o horário de trabalho ou o método.
· Convide um amigo para vir fazer a lição de casa com ele; seu filho pode mudar de comportamento quando um colega estiver trabalhando perto dele.
· Treine seu filho a arrumar e desarrumar a mochila.
· Peça a ele para falar os livros em voz alta enquanto os coloca na mochila. Esse é um bom treino para a memória.
· Arrume a mochila todas as noites; não deixe para a manha seguinte.
· Deixe a mochila no mesmo lugar todas as noites para que seu filho não precise procurar ela de manhã, ao sair.
· Estimule seu filho a deixar todos os livros e papéis da escola em uma única área de trabalho até que estejam prontos para serem colocados na mochila.
· Faça uma lista de três a cinco amigos que seu filho possa ligar para verificar a lição de casa, passeios escolares ou eventos extracurriculares.
· Organize a rotina num calendário (quadro) onde ele possa fazer alterações quando necessário.
· Converse com os professores de seu filho.

Elaborado pela fonoaudióloga Isabel Beatriz Magagnin Chesini.
Bibliografia:
Smith, Corine. Dificuldades de aprendizagem de A a Z / Corine. Smith e Lisa Strick; trad Dayse Batista. – POA: Artmed Editora, 2001.
Frank, Robert. A Vida Secreta da Criança com Dislexia, 2003 – SP – M. Books do Brasil Editora Ltda.
Pereira, Liliane Desgualdo. Processamento Auditivo Central – Manual de Avaliação, 1997 – S.P – Editora Lovise.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Nossa participação no Workshop realizado em São Paulo em julho de 2007 com Jeffrey Young, PhD. No qual aprimoramos nossos conhecimentos na Terapia Cognitiva Focada nos esquemas.

domingo, 4 de maio de 2008


Este painel refere-se a minha participação no VI Congresso da Sociedade Brasileira de Terapias Cognitivas- TCC e Neurociências em 2006, na cidade de Gramado-RS. com o texto o TOC: Transtorno Obsessivo Compulsivo, o tema teve início ainda em meu meu estágio realizado na Clínica Escola da Ulbra, onde na época atendia há uma paciente com esta hipótese diagnóstica.

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM CLÍNICA-ESCOLA DE PSICOLOGIA

Neiva Rosa Costa OMIECHUK
Tânia RUDNICKI

O presente trabalho relata o estudo de um caso atendido em Clínica-Escola de Psicologia, Canoas/RS. A paciente veio encaminhada com hipótese diagnóstica de TOC e Transtorno Depressivo, sendo estes confirmados. O atendimento foi realizado tendo como abordagem a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Conforme relatado pela paciente seu objetivo maior era “ser feliz, trabalhar, estudar, namorar e sair”. O plano de tratamento compreendeu 23 encontros. Nas sessões iniciais procurou-se estabelecer o vínculo terapêutico. A partir da consultoria psiquiátrica e sendo confirmados os diagnósticos de TOC e Depressão, houve alteração na medicação, resultando em melhora do quadro depressivo, e o trabalho passou a ser focado no TOC. Deu-se início então a psicoeducação e o estabelecimento das metas terapêuticas. A partir da terceira sessão aplicou-se o Inventário Beck de Ansiedade (BAI), no início e final de cada sessão, constatando-se alto nível de ansiedade na chegada ao atendimento e uma diminuição dos índices ao término da sessão. Foram utilizados como instrumentos, aqueles que propiciaram entendimento da paciente quanto aos Transtornos e a redução dos sintomas, destacando-se a Lista de Sintomas, Lista Yale-Brown de obsessões e compulsões; Lista de Comportamentos Evitativos e, a Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivo de Yale Brown (Y-BOCS). No plano de tratamento além das Escalas já mencionadas, trabalhou-se com Técnica de Relaxamento; Dramatização; Planilha de Automonitoramento; RPD; Treinamento em Habilidades Sociais (THS); Questionamento Socrático e Técnica das duas alternativas. Os objetivos alcançados até a última sessão foram: redução nos níveis de ansiedade, passando a paciente a ocupar-se com alguns serviços domésticos, como: lavar louça com detergentes, limpar o banheiro com desinfetantes, e cozinhar. As verificações de portas e janelas que antes de somavam de 5 a 6 vezes ao dia, diminuíram para apenas uma vez, somente quando estava mais ansiosa voltava a duas, tendo consciência do fato, buscava manejo no autocontrole. Não chorou mais durante as sessões. Consegue chegar da rua e entrar em seu quarto com as mesmas roupas, sem precisar trocá-las. Voltou a freqüentar seu Centro religioso. Está lavando as mãos apenas uma vez após usar os produtos de limpeza; passou a utilizar-se de leituras, tocando nos livros, o que não fazia anteriormente, ‘por causa do pó’. Antes, quando estava só, não se alimentava, consegue fazer sua própria comida. Depois de algum tempo conseguiu tocar em plantas e arrumar algumas mudas, replantando-as. No início do tratamento subia a pé, pois tinha medo de elevador, como resposta ao processo terapêutico passou a utilizá-lo, subindo e descendo sozinha. Como atividade laboral passou a fazer cartões artísticos para vender. Participou ativamente do tratamento realizando as tarefas propostas, buscava seus medicamentos em Centros de Saúde, participava das consultas com o psiquiatra. Da análise das respostas emitidas pela paciente frente aos atendimentos foi possível constatar a eficiência da abordagem e das referidas técnicas.